Eleita por unanimidade para a gestão 2023/2024, a nova diretoria da ACL (Academia Catarinense de Letras) tomou posse na noite de ontem (24/08/23), tendo à frente a escritora Lélia Pereira Nunes (Cadeira 26), primeira mulher a assumir o cargo máximo da centenária sociedade. Muito prestigiada por autoridades e representantes de outras academias literárias do estado, a sessão solene de posse foi realizada na sede da entidade, no auditório da Casa José Boiteux, em Florianópolis. “Depois de 102 anos, 10 meses e 24 dias, uma mulher ocupa a Presidência da ACL. É uma alegria muito grande poder contar com todos os membros da diretoria e com os demais acadêmicos. Vamos abrir a academia para que os ventos da mudança aproximem ainda mais os jovens escritores do estado e que façam desta a sua casa”, declarou Lélia Nunes. A nova presidente é escritora, professora aposentada da UFSC e nas últimas décadas dedica-se à cultura tradicional açoriana no Sul do Brasil e nos Açores. Recentemente, foi curadora do projeto “Viva Açores, conhecer é viver”, uma série de reportagens e programas veiculados pelo Grupo ND. Ela contará como vice-presidente na ACL o comentarista político e escritor Moacir Pereira, para quem este evento vai ficar para sempre na história da instituição. “A posse da Lélia significa a valorização da mulher e o reconhecimento ao seu trabalho literário e sua dedicação. É uma data histórica, uma grande conquista para Santa Catarina”. A instituição é composta por 40 cadeiras. Atualmente, apenas uma está vaga. No dia 29 de outubro deste ano, a instituição completará 103 anos. A solenidade de posse foi transmitida ao vivo pelo canal da ACL no YouTube e está disponível aqui.

Lélia Pereira Nunes e Moacir Pereira, presidente e vice-presidente, respectivamente

Lélia Pereira Nunes e Moacir Pereira, presidente e vice-presidente, respectivamente

A NOVA DIRETORIA ELEITA - Gestão 2023-2024

 

A NOVA DIRETORIA ELEITA Presidente: Lélia Pereira da Silva Nunes Vice-Presidente: Moacir Pereira Secretário Geral: José Isaac Pilati 1ª Secretária: Maria Tereza de Queiroz Piacentini 2º Secretário: Roberto Rodrigues de Menezes 1º Tesoureiro: Marcos Laffin 2º Tesoureiro: Rudney Otto Pfützenreuter Conselho Fiscal Titulares: Umberto Grillo, Jali Meirinho e Artêmio Zanon Suplentes: Napoleão Amarante e André Ghiggi Caetano da Silva Vão atuar ainda em apoio à diretoria, as acadêmicas Teca Mascarenhas, como coordenadora de comunicação digital, e Kátia Rebelo, como coordenadora da biblioteca da ACL. CASA CHEIA Além do prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, e da primeira-dama Beatriz Silveira, presidente voluntária da Rede Somar Floripa, prestigiaram a solenidade de posse diversas autoridades e representantes de entidades culturais em todo o estado: Maria Teresinha Debatin, secretária adjunta da Casa Civil, representando o governador Jorginho Mello, e presidente da Academia de Letras de Brusque; Rafael Nogueira, presidente da Fundação Catarinense de Cultura; Ana Cláudia Colaço de Melo, representante do Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina; Fabrícia Luiz Souza, secretária de educação de Florianópolis; Elizete Lanzoni Alves, vice-presidente da Academia Catarinense de Letras Jurídicas; cineasta Zeca Pires, representando o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina; Augusto Cezar Zeferino, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina; jornalista e escritora Marli Cristina Scomazzon, administradora do Museu Histórico de Santa Catarina; Iratan Martins Curvelo, presidente da Academia de Letras do Brasil-SC, seccional de São Francisco do Sul e um dos diretores da Academia Catarinense de Cordel; Andrei Francisco Fernandes, representando a presidente da Academia de Letras dos militares estaduais de Santa Catarina; professora Salomé Pires, presidente da Academia Catarinense de Cordel; José Luiz Sardá, presidente do Instituto SOS Rio do Brás; Marilene Lapolli, presidente da Academia Tubaronense de Letras (Acatul); Jaime de Souza, presidente do Instituto FloripAmanhã; jornalista e escritor Ricardo Leandro de Medeiros, conselheiro do Sindicato dos Jornalista de Santa Catarina; Adílcio Cadorin, diretor do Instituto Cultural Anita Garibaldi; Luiz Nilton Correa, presidente da Sociedade Ibero-americana de Antropologia Aplicada; presidente da Academia Alcantarense de Letras, Luiz Cláudio Stahelin; Doris Beck Machado Freitas, presidente da Academia Criciumense de Letras; Carlos Caldas, presidente da Academia de Letras de Biguaçu; Marianne Matos, vereadora de Florianópolis; André Dutra, presidente da Federação de Remo de Santa Catarina; Dioni Regina Fernandes Virtuoso, presidente da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil, seccional de Santa Catarina; Ernani Santiago, acadêmico da Academia Catarinense de Medicina e da Academia de Letras dos militares estaduais de Santa Catarina; Roberto Westrupp, diretor do Museu do Ofício; Cláudio Moreira, representando a diretoria do Sinepe (Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina); Ernesto Santiago, conselheiro da Soamar (Sociedade Amigos da Marinha) e o jornalista Manoel Timóteo de Oliveira, relações públicas da Acif (Associação Empresarial de Florianópolis). Lélia Pereira da Silva Nunes é catarinense de Tubarão, nascida a 18 de setembro de 1946, e cidadã honorária de Florianópolis, onde reside desde 19 de dezembro de 1970. Vive num constante vaivém entre a Ilha de Santa Catarina e as nove Ilhas dos Açores. Escritora e professora da UFSC, aposentada. Socióloga, pós-graduada em Direito (UFSC) e mestre em Administração Pública (UFSC). Doutoranda em Literaturas e Culturas Insulares (Universidade da Madeira), desenvolvendo o projeto “Protagonistas Femininas na Literatura Insular: Açores, Madeira e Santa Catarina”. Conselheira titular do Conselho Superior da Comissão Nacional de Folclore. Sócia emérita do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina (IHGSC). Membro honorário da Academia Tubaronense de Letras. Pertence à Associação Catarinense de Imprensa/Casa do Jornalista de SC, à Associação de Escritores Portugueses-APE, ao Instituto Histórico da Ilha Terceira, Instituto Açoriano de Cultura-IAC, Centro de Estudos da História do Atlântico da Madeira/CEHA e ao CHAM-Açores. Há quase cinco décadas, dedica-se à cultura Catarinense, em particular à cultura tradicional açoriana no Sul do Brasil e nos Açores. Divide-se entre a escrita criativa (crônica), as memórias e os ensaios. Publica com regularidade no Diário dos Açores (Ponta Delgada), no Portuguese Times (New Bedford) e no LusoPresse (Montreal). Em Santa Catarina colabora com os jornais Notícias do Dia (Florianópolis-SC) e Diário do Sul (Tubarão,SC). Atua na coordenação do blogue “Comunidades da RTP Açores” (2008) – http://acores.rtp.pt. Condecorada com a Insígnia Autonómica de Reconhecimento pelo Governo dos Açores, Prêmio Armando Corte Real de Cultura, atribuído pelo Jornal LusoPresse e LusoQ TV, (Montreal, Canadá), em 2020; Medalha de Mérito Cultural Cruz e Sousa, concedida pelo Conselho Estadual de Cultura (2019); Medalha Brasileira Folclorista Emérito, outorga da Comissão Nacional de Folclore (2019); Prêmio Especial Dakir Polidoro de Jornalismo (2018), outorgado pela Câmara Municipal de Florianópolis e Associação de Jornalismo; Divina Medalha do Divino, concedida pela IDES, 2017.