Apresentamos amostras do best-seller de um de nossos acadêmicos, com 18 edições vendidas e já na segunda reimpressão, passados apenas seis meses da publicação. O livro “De onde vêm as palavras: origens e curiosidades do português”, de 1.194 páginas, reúne 25 anos de colunas semanais na revista CARAS e onze anos das apresentações semanais na Rádio BandNews.

Sabe de onde vieram essas palavras?

– por Deonísio da Silva

A palavra ASSASSINO veio do árabe haxaxyn, consumidor de haxixe, erva-seca, porque o Velho da Montanha, líder de uma seita de fanáticos, drogava seus discípulos antes de eles roubarem e matarem cruzados e peregrinos a caminho da Terra Santa.

Seu ALGOZ, de uma tribo chamada GOZZ, que fornecia carrascos, deu-lhe SENTENÇA de morte, do latim sententia, palavra ligada ao verbo sentire, sentir.

Assim, o castigo veio a CAVALO, do latim vulgar caballus, que no latim culto é aequus, que deu égua em português, mas, no turfe, recorremos ao grego hyppos, como em hipódromo (compondo com dromos, correr).

E depois vieram sambódromo e camelódromo, assim como crack, craque, o cavalo que vencia todas, designou o jogador de futebol de raro talento. E outro “crack” designou outro tóxico, ainda não aportuguesado…

DEFUNTO é quem está pronto. Veio do latim defunctus, pronto.

ARQUIVO, do grego arkheion, pelo latim archivum, palácio, residência de autoridades e de juízes e onde eram guardados os documentos. Etc.

Essas e outras histórias acerca das palavras, com as quais amamos ou odiamos, admiramos ou invejamos, nossas ferramentas de trabalho, meios de expressão, instrumentos e armas, estão na 18ª edição de De onde vêm as palavras: origens e curiosidades do português, publicada em 2021 no Brasil e em Portugal pela pelo Grupo Editorial Almedina.